As primeiras evidencias dos benefícios da suplementação com o óleo de peixe surgiram em 1970 através da observação da população da Ártica Groelândia, onde pôde-se correlacionar a baixa incidência de doenças cardiovasculares associada a uma dieta rica em peixes. Outro fato curioso e relevante a se considerar é que os peixes dessa região possuem altas concentrações de ômega 3 (ácidos poli-insaturados) que são nutrientes capazes de blindar o organismo contra diversas enfermidades.
Mas o que seria o ômega 3?
Ele é definido como um lipídio da família das gorduras poli-insaturadas - as mais saudáveis e benéficas para o bom funcionamento do organismo. Entretanto, esses ácidos graxos são essenciais, ou seja, não são produzidos pelo organismo humano devido a ausência de uma enzima chamada dessaturase.
Existem vários tipos de gorduras classificadas como ômega 3. Porém, elas diferem quimicamente, de acordo com sua forma e tamanho. As mais importantes são: ácido eicosapentaenoico (EPA), ácido docosahexaenoico (DHA) e o ácido alfa-linolênico (ALA).
A principal função do ácido eicosapentaenoico (EPA) é sintetizar substâncias químicas chamadas eicosanoides, que auxiliam a diminuir os processos inflamatórios no organismo.
Dessa forma, combatem diversos males, como por exemplo: a obesidade, a artrite reumatoide e até algumas doenças cardiovasculares. Além disso, equilibra os níveis de colesterol e de triglicérides no sangue e ajuda a reduzir os sintomas relacionados à depressão.
Já o DHA representa cerca de 8% do peso do cérebro, sendo extremamente importante para o desenvolvimento e função deste órgão. Estudos recentes evidenciam que o seu consumo melhora os sintomas relacionados à depressão, Alzheimer e distúrbios de comportamento, como déficit de atenção e hiperatividade.
O ALA pode ser convertido em eicosapentaenoico (EPA) e em ácido docosahexaenoico (DHA), sendo utilizado pelo organismo como uma excelente fonte de energia.
Qual é a origem desse nutriente tão famoso?
O ômega 3 está presente no óleo que é naturalmente extraído de algumas espécies de peixes de águas frias, como a sardinha e o salmão, além de óleos vegetais de sementes de linhaça, canola, milho, girassol, castanhas e também em folhas verdes de alguns vegetais, como a beldroega.
A concentração de ácidos poli-insaturados (ômega 3) – especialmente de EPA e DHA, pode variar de acordo com a espécie do peixe ou da forma com que eles são criados, ou seja, em seu habitat natural ou em cativeiro (psicultura). Isto ocorre, pois, a concentração de EPA e DHA está completamente correlacionada com a forma com que o peixe se alimenta.
Muitos peixes em seu habitat natural se alimentam de plantas marinhas, e essas algas são capazes de sintetizar ômega 3, e através da cadeia alimentar promovem abundância dos ácidos eicosapentaenoicos em peixes marinhos.
Quais são os benefícios oferecidos?
Entre os inúmeros benefícios que a suplementação pode oferecer ao organismo podemos citar alguns, como por exemplo regular os níveis de colesterol e reduzir a formação de coágulos, aumentar a memória e a capacidade de foco, auxiliar no crescimento associado com o comportamento e diminuir os sintomas da depressão.
Estudos têm demonstrado que o Óleo de Peixe ajuda a aliviar as dores causadas por inflamações em pessoas que sofrem de artrite reumatoide. Suas propriedades anti-inflamatórias ainda são capazes de promover a redução de desordens da pele ou acne, além de auxiliar na prevenção de alguns tipos de cânceres, incluindo mama, próstata, testículo e de ovário, inibindo assim a carcinogênese (processo de formação da doença), o crescimento de tumores e aumentando a eficácia de drogas quimioterápicas.
Os ômegas 3 ainda têm papel importante na saúde dos olhos. Estudos demonstram que essa gordura é capaz de proteger a retina contra inflamações e preservar o funcionamento dos vasos sanguíneos nesta região.
Como suplementar?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda uma dieta composta de pelo menos duas porções por semana de peixes ricos em ácidos graxos, como o salmão selvagem, a cavala, a sardinha, a anchova ou o atum, além do mais, existem ovos e leites enriquecidos com a gordura. Mas para quem segue uma dieta vegetariana ou vegana, o ômega 3 também pode ser encontrado nas sementes de chia, de linhaça e nas nozes.
No entanto, muitas pessoas não conseguem manter uma dieta tão diversificada todos os dias. Portanto, é de extrema importância que seja feito o consumo de suplementos contendo fontes ômega 3, pois a ausência desse nutriente pode acarretar diversos sintomas patológicos, como por exemplo: perda de memória, ansiedade, depressão, problemas cardíacos, dores nas articulares, pele seca, unhas quebradiças, queda de cabelo, entre outros...
Pensando nisso, a ExcipientA possui em seu portfólio a família de suplementos Exci.nutri, que conta com diversas fontes e concentrações de ômega 3. Inclusive há um suplemento elaborado a partir da extração do ácido docosahexaenóico (DHA) obtido do óleo da alga schizochytrium sp. fonte 100% vegetal, sustentável e livre de contaminantes.
Vale lembrar que toda suplementação deve ser realizada com a orientação de um profissional da saúde!
A gente se vê em breve...
Até logo!
Atenciosamente,
Equipe técnica ExcipientA
Olá, boa tarde! por favor podem me informar se o omega 3 1gr da marca de vcs é livre de metais pesados e odor free?obrigada